São Bento, Séc. XVII
Autor desconhecido
Mosteiro de São Bento da Bahia
Já se somam 15 séculos de uma espiritualidade monástica
que sobrevive em meio ao apogeu das guerras, ao avanço das fábulas e ideologias
que se espalharam por todo mundo após a queda do império romano. O pai dessa
espiritualidade é um dos santos mais importantes para a Igreja, São Bento de
Núrsia uma coluna que sustentou a Igreja na idade média, tão importante que no
ano de 1964 o Papa Paulo VI o proclamou patrono da Europa ou como pai
da Europa como dizia Pio XII.
Com o passar do tempo
encaminhou-se só para um lugar deserto e distante chamado Subiaco onde segundo
ouvirá vivia alguns monges em santa austeridade, lá encontrou um desses
eremitas chamado Romano este monge admirou-se do fervor religioso do jovem e de
sua disposição ofereceu para ajuda-lo, assisti-lo e ajudar em seu projeto e
fazer tudo o, mas que lhe fora possível, Bento aceitou a oferta com entusiasmo
e recebeu dele o hábito religioso depois foi conduzido a uma caverna
extremamente escondida e quase inacessível que a natureza modelou encravada no
rochedo. Neste lugar Bento permaneceu durante três anos em meditação,
penitência, oração e contemplação com o pobre alimento que lhe fornecia Romano
e chegava na gruta numa cesta descida por uma corda longe dos homens da
civilização despojado de tudo na solidão e no silêncio.
Relíquia de São Bento
Braço relicário, séc. XVII
Acervo do Mosteiro de são Bento da Bahia
Ao longo do tempo Deus
suscitou jovens de vários meios da sociedade para seguirem o mesmo ideal de São
Bento, fazendo com que ele fundasse novas comunidades e instituísse abades para
as mesmas. A mais famosa e radiosa foi a sua própria, localizada na região de
Cassino. O mosteiro de Monte Cassino foi onde São Bento se fixou com seus
discípulos e onde teve suas experiências místicas, mas marcantes escrevendo a
sua regra de vida, disposta em 73 capítulos. Findando sua missão no mesmo ano
de 547.
Nenhum comentário:
Postar um comentário